quinta-feira, 8 de setembro de 2011

An unknown traveler - Chapter 1

   Numa cidade longínqua, a neblina ofuscava a visão em quase setenta (70) por cento numa área de 600m² e junto de si, uma forte geada, obrigando aos cidadãos abrigarem-se ou pelo menos, agasalharem-se e tomarem cuidado, muito cuidado... A cidade não é das mais tranquilas, se podemos descrevê-la assim, pois há muitos assassinos e aproveitadores de pessoas indefesas, que atacam principalmente em climas como este, onde torna-se mais difícil reagir ou ter uma plena visão das ruas. No calar da noite, uma bela moça, de tranças avermelhadas, olhos castanhos e de boa forma, transitava pela R. Stuart Miller, agasalhada e com os braços em volta de si, protegendo-se do frio. Enquanto respirava, soltara pelas suas narinas pequenas quantias de fumaça, proporcionada pelo frio que "congela" o ar. Passos e mais passos eram dados pela moça, aparente jovem de vinte e dois anos (22), sendo levada por sua intuição de que encontraria um mercado ali perto, onde compraria pequenos produtos necessários para sua manhã. As luzes estavam fracas, de formas débeis, mal iluminando a rua, tornando-a ainda mais sombria. Sem sons e sem outras pessoas, a jovem caminhara sozinha, destemida e ingénua. Acabara de se mudar para a cidade, não sabendo ainda de todos os seus defeitos. 
    Ao avistar uma luz, duas para ser mais exato, duas fortes luzes brilhantes, a poucos metros de onde estava, se aproximando, acelerou o passo. Ao deparar-se com um carro, de belo porte, certamente seu dono era alguém com grande importância na sociedade, talvez um empresário, talvez um banqueiro, talvez até mesmo um membro do governo. Fez sinal de carona e logo o carro parou. Ao aproximar-se do carro, a janela do motorista abriu-se e um homem estendera sua mão esquerda para fora do carro, enquanto proferia:

- O que uma bela mulher faz sozinha neste local? - dera um leve sorriso malicioso, enquanto proferiu seus verbetes.

- Estou procurando um mercado, se o senhor puder me informar onde se encontra um aqui perto, ficaria muito grata. - pronunciou a jovem.

- Não tem mercado aqui perto, mas sei de um que fica a seis (6) quarteirões daqui, posso te levar até lá se quiser. 

- Quero sim, muito obrigada. E se não for muito encômodo, gostaria que me trouxesse para minha casa depois, é que sou nova na cidade, e não conheço muito por aqui. - agradeceu a mulher, feliz.

- Oh! Claro que sim, pode entrar no carro. - Fez sinal de aprovação, abrindo a porta direita do carro.

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