- Onde trabalhas, Edward? - perguntou Carla.
- Sou o dono do banco Cliffton.
- Uau, você deve ser um grande empresário! - exclamou.
- Nem tanto - riu - apenas faço meu trabalho. Mas e você?
- Sou agente de seguros, trabalho na Hoffman Financial Group, fui transferida para cá a pouco tempo. - suspirou - Você nasceu aqui em Dayton?
- Sim, nasci e fui criado aqui, até me formar na área de administração pela Universidade de Dayton. Você veio de onde?
- Nasci em Cleveland, sendo criada por meus pais adotivos lá. Nunca conheci meus pais biológicos, pois eles morreram num acidente há vinte e um anos (21), por isso não tenho nenhuma lembrança deles - soltou algumas lágrimas - mas sempre fui feliz, meus pais adotivos cuidaram bem de mim.
- Fico feliz em saber. - sorriu amigavelmente, enquanto se levantara. - Já está tarde, preciso ir embora. Até amanhã Carla, tenha uma boa noite. - despediu-se, já na frente da porta.
- Até amanhã, volte aqui quando puder. - abriu a porta.
- Voltarei, certamente. - saiu.
Carla fechou a porta. Apagando as luzes da sala e cozinha, foi ao banheiro. Escovou seus dentes, indo para cama logo em seguida, onde iniciou sua viagem ao mundo dos sonhos. Edward, ao chegar em casa, fez o mesmo. No dia seguinte, Edward acordou com um pressentimento funesto, irrequieto. Vestiu sua roupa, pegou as chaves do carro e saiu. Não conseguia pensar em mais nada, apenas que algo houvera acontecido, algo terrível. Foi até a casa de Carla, para dar-lhe bom dia e ver se esta estara bem. Parando em frente de sua casa, caminhou pelos blocos de pedra fixados ao chão, que formavam o caminho até a porta de entrada. Bateu duas vezes, nada. Chamou Carla, gritou... Nada. Virou a maçaneta da porta, que logo se abriu. Prosseguiu, chamando a jovem, mas novamente não houve resposta. Foi até seu quarto, que achara por acaso, enquanto vasculhava a casa. Abrindo a porta, viu um cadáver ao chão, coberto por sangue. Aproximou-se, era Carla. Entrou em desespero, ligando para o hospital. Enquanto isso, nos subúrbios da cidade, um homem caminhara tranquilamente, vestindo um sobretudo negro, botas e um chapéu. Quem seria ele? Ainda não fora revelado, poderia ser qualquer um, mas tudo o que se sabe, é que este ser, é um viajante desconhecido...
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